domingo, 11 de setembro de 2011

Frases certas!!!

A Laura está começando a falar. Ainda são algumas palavras soltas e diálogos completos na língua dos bebes.

O que eu realmente não entendo, é a lenda que existe que a primeira palavra dos bebês é mamãe. A da Laura, como a muitos outros bebês que conheço, foi papá. Era papá de comida, mas na maioria das vezes era Papá de Papai. Pelo menos uma gloria para o Rapha, já que ela é meu xerox.

Assim, quando eu insistia para ela falar mamãe, repetindo mamãe exaustivamente, ela respondia: Papá. O Papa evoluiu e ficou papá para comida e Papaiiiii para papai. Até que por fim a Mamãe pintou na área e Hoje é repetida várias e várias vezes no curto período de 24 horas.

Espontaneamente, sem ninguém ensinar, ela passou a falar "Não Manmãe". Isso mesmo, a grafia não está errada. A pronúncia é Manmãe. "Não Manmãe" foi a primeira frase.

De uma semana para cá decidimos ensiná-la a falar o sim. Ela ainda não está entendendo o que é sim, mas fala sim quando pedimos. E depois do "Não Manmãe", "Qué não" (segunda frase) ela está falando uma terceira frase: Sim Papai. Isso mesmo para Mamãe não e para Papai sim.

E se eu digo "Sim Mamãe", ela responde "Sim Papai". Se eu digo "Não Papai", ela responde "Não Mamãe". O que devo pensar disso???

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sensibilidade...

A gente sempre escuta que os bebês e crianças são muito sensíveis, mas nunca temos uma noção de quanto realmente eles são sensíveis até vivenciar um momento destes. E eu vivenciei dois destes momentos na ultima semana.

Momento 1: Laura e Tia Vivi estavam brincando de bater o pé no chão (cada brincadeira que me aparece...). Tia Vivi batia os dois pés e a Laura batia apenas um (ainda não tem coordenação para bater os dois). Estavam brincando na cozinha enquanto eu preparava o almoço. Passei por trás de Tia Vivi, que não viu e bateu o calcanhar com um sapato de solado bem duro nos meus dedinhos de fora em uma sandália. Não gritei, apesar de enorme vontade de um PQP alto e sonoro. Fiz apenas um uhhhhhh contido. Tia Vivi virou e pediu: desculpa, desculpa, desculpa... Laura, que assistia toda a cena, começou a chorar. Só parou depois que me recompus e peguei-a no colo dizendo que estava tudo bem.

Momento 2: A Laura está super interessada em bichos. Os pequenos e os grandes. Os pequenos ela se arrisca a passar a mão rapidamente e sair correndo. Já os granes, ela gosta de apenas observar. No último sábado fomos à festinha de aniversário de 2 anos da filhinha de uns amigos. Eles fizeram a festa na fazenda da família e deixaram cavalos à disposição dos convidados. Montei em um cavalo e peguei a Laura para darmos uma voltinha. Ela começou a resmungar só de chegar perto. Na hora que o Rapha colocou ela comigo na sela, ela começou a chorar. Tentei acalmá-la, mas não adiantou. Então a devolvi para o pai. Já que eu estava montada, resolvi dar uma volta. Quando me afastei, ela voltou a chorar. O Rapha tentou acalmá-la, mas ela não parava e apontava para mim. Só parou na hora que desci do cavalo. Não precisei nem pegá-la no colo.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

E quem explica...

A Laura teve febre na noite do ultimo dia 21 (quinta feira) e madrugada do dia 22 (sexta feira). Decidi que ela não iria para a escola. Ficou em casa com a Rosa (meu braço direito e esquerdo, nas horas vagas pernas também) e passou o dia super bem, sem febre. Comeu, tomou mamadeira e foi dormir super tranqüila, sem nada.

Em tornos das 03:30 eu acordei do nada. Não fazia nenhum barulho, eu não estava tendo pesadelo nem queria ir ao banheiro. Simplesmente acordei. Fui dar uma olhadinha da filha e quando entrei no quarto e ouvi a respiração dela acelerada já conclui que ela estava com febre, 38,1º. Dei o remédio e coloquei-a para dormir conosco...

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Festa Junina

No dia 18 de junho foi a festa junina na escolinha da Laura. La fomos nós. Como ela está em transição para o maternal 1,andou ensaiando a quadrilha com a turma. Mamãe e Papai não sabiam. De repente, me vi no meio da roda de quadrilha dançando com a Laura. Isso mesmo, como são todos pequenininhos no maternal 1, as mamães dançam também. Literalmente.

Mas dançar que é bom mesmo, a Laura não dançou. Ela foi literalmente para comer: 1 saco de pipoca, milho verde, churrasquinho e tentou uma maça com chocolate, mas não teve força. Não se interessou pelo algodão doce, mas Tia Vivi...

A Saga do Sono - parte final

Eu não li o livro Nana Nenê. Peguei dicas com a minha amiga Fernanda Coelho, que se tornou uma expert em sono, devido a sua busca constante por uma solução para o sono do gatinho Samuel. Ela me deu uma explicação geral sobre a teoria do choro controlado e adaptei ao que eu considerava que eu e a Laura poderíamos suportar.

Uma coisa que ficou muito clara para mim, é que os pais precisam concordar em aplicar o método. Não vai dar certo se um quiser aplicar e o outro não, pois no primeiro choro o que não concorda vai quebrar o ciclo. Assim, eu e o Rapha conversamos bastante e acordamos que íamos tentar.

Noite 1:
19:30 começa o ritual: Banho, pijama e mamadeira. Depois da mamadeira, curtir 5 minutos de colinho. Levantei da cadeira, falei com ela: Filha, mamãe vai te colocar no bercinho para você dormir e descansar. Mamãe esta sempre cuidando de você. Boa Noite.
Ditei ela no berço, virei as costas e antes de eu conseguir sair do quarto ela já estava de pé chorando. Sentei na minha cama e esperei 3 minutos, que foram muito longos e sofridos. Depois deste tempo, entrei no quarto, deitei-a outra vez, disse que estava tudo bem que ela só ia dormir. E sai novamente. Mais choro. Repeti o ciclo mais duas vezes, pois na quarta vez que ela ficou no quarto, ela chorou 1 minuto, deitou e dormiu.

Noite 2:
Mesmo ritual e mesmo procedimento. Foi necessária apenas uma entrada no quarto, pois depois que sai pela segunda vez, ela deitou e dormiu.

Noite 3:
Fomos a um aniversário e ela dormiu no carro na volta para casa. Neste dia pensei que tudo tinha ido para o “espaço”.

Noite 4:
Eu e o Rapha tínhamos uma reunião na escola e Tia Vivi ficou com a Laura. Segundo relato da Tia Vivi, depois de fazer o ritual ela colocou a Laura no berço, ela ameaçou dar um gritinho e deitou. Tia Vivi saiu do quarto e não teve nenhum choro. Com receio de entrar e a Laura despertar, ela ficou esperando uns 15 minutos. Só então entrou no quarto e viu que a Laura estava dormindo super bem.

Noite 5:
Foi igualzinha à noite 4.

Noite 6 em diante:
Basta colocar a Laura no berço que ela dorme. Às vezes demora um pouco, ouço-a conversando, mas não dá trabalho nenhum. Outras vezes dorme de imediato.

Pontos importantes:
- Deixei vários bicos no berço, pois quando está chorando, fica com raiva e joga o bico para fora. Assim, mesmo se ela jogar o bico fora, quando decidir deitar acha um bico para ajudá-la a acalmar-se e dormir.
- Ela tem uma girafinha de pelúcia que sempre ficou com ela no berço, para dar segurança.
- Sempre segui o ritual de banho, pijama e mamadeira.
- Enquanto está acordada, não fazemos movimento na casa para ela não despertar que querer sair do quarto.
- Se ela demorar muito para dormir, eu sempre dou uma verificada na fralda, depois que ela dorme, pois a chance de ter feito o número 2 é grande.
- Nunca entrei no quarto se ela estivesse acordada sem chorar, para não distraí-la.
- Nunca a tirei do berço, só ajudei a deitar novamente.

Conclusão:
A hora de dormir deixou de ser um momento difícil e a Laura passou a dormir melhor. Na verdade a família toda esta dormindo melhor.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A saga do sono – parte 1

Desde antes de engravidar sempre disse que iria ensinar meu bebê a dormir sozinho no berço desde cedo. Um ano depois do nascimento da Laura, eu finalmente a ensinei a dormir sozinha. Mas quem mais aprendeu foi eu...
• Aprendi que um bebê de poucas semanas de vida não entende nada de nada, logo não adianta deixá-lo chorar porque não vai resolver. Ele ainda não está preparado para aprender.
• Aprendi que todas as centenas de teorias sobre ensinar o bebê a dormir ajudam muito, mas o melhor é você entender o seu filho e respeitar o momento dele.
• Aprendi que não é necessário sair correndo para atender o bebê, caso ele comece a chorar. Às vezes ele esta apenas se ajeitando e voltará a dormir em seguida.
Logo no inicio, deixei a Laura no berço chorando par ver se ela entendia que devia dormir. Foi ai que aprendi que ela era muito novinha ainda e que eu devia esperar o momento certo para ensiná-la a dormir.
Então despreocupei com esse ponto. Dediquei-me a fazê-la dormir a noite inteira. Assim, quando ela estava com quatro meses eu dava a mamadeira para ela em torno das 19:30 horas e ela dormia mamando. Com ela dormindo, passei a dar uma mamadeira as 2 horas da manhã e fui reduzindo 15 minutos a cada 3 dias até alcançar 23 horas. Quando ela acordava, eu colocava o bico na boquinha dela e ela voltava a dormir. Assim entendi que ela não estava com fome, somente com necessidade de sucção. Assim fomos até os 7 meses, quando parei com a mamadeira das 23 horas e a Laura passou a dormir a noite inteira, com a última mamadeira as 20 horas.
Estava tudo indo muito bem, porém ela passou a acordar porque estava sentindo falta do bico. Enchi o berço de bicos. Qualquer lugar que ela passava a mão tinha um bico. E ela voltou a dormir a noite inteira. Mas então veio a angustia da separação, que foi branda, mas deu uma atrapalhada no sono. Passada a crise, o sono voltou ao normal.
Em torno de 11 meses, eu notei que ela estava dormindo mal. Resmungava muito, se contorcia toda e eu não tinha idéia do que podia ser. Uma semana antes de fazer 1 ano e parou de dormir durante a mamadeira e eu pensei: o gato subiu no telhado. Então passei a colocá-la acordada no berço, depois da mamadeira. Ela ficava deitadinha até dormir. Porém eu não podia sair do quarto. Isso durou umas 2 semanas e então ela não quis mais ficar deitada. Ficava em pé, com os bracinhos para fora, me chamando e querendo brincar.
Foi quando decidi que iria utilizar a teoria do choro controlado (Nana nenê)... (Continua no próximo post).

sábado, 14 de maio de 2011

Mãe e Mulher

Quando preparei a retrospectiva de 1 ano da Laura, fiz uma retrospectiva da minha vida nesse último ano. Foi um ano de muitas descobertas e novidades, afinal aprendi a ser mãe, e isso foi a coisa mais difícil que tive que aprender. Não porque não quisesse, muito pelo contrário. Mas não é só o amor incondicional pelos filhos que nos tornam mães. É necessária responsabilidade, dedicação e muita, muita paciência.

Nesse ano me dediquei exclusivamente à Laura e, em segundo plano ao meu trabalho. Mas sei que se pudesse teria deixado o trabalho de lado também. Porém conclui que a vida não pode girar em torno da Laura. É atribuir a ela uma responsabilidade que ela não pediu. Assim, passei a adotar a filosofia de que, além de mãe, eu sou mulher também.

Comecei com o retorno à ginástica e na sequência voltei a correr (já estou correndo 5 km). Estou levando à sério o controle alimentar, nada de descontar minhas frustrações em doces. Nessa brincadeira já desapareceram 3 kg. Com isso a auto estima esta está caminhando rumo ao topo a passos largos.

Estou “investindo” em cremes, maquiagem e acessórios (nem sempre é investimento, já assaltei o armário da minha irmã e farei outras vezes mais). Não saio mais de casa sem brinco, anel, base e rimel. Assim que atingir meu objetivo na balança vou contratar uma consultora de estilo para uma renovada no meu guarda roupa.

O Rapha voltou a correr e a Laura está fazendo natação (vale um post à parte). A endorfina está em alta na nossa família e todo mundo está feliz.

De volta...

Depois uma temporada ausente, estou de volta. Tenho o objetivo de postar mais. Já consegui organizar tantas coisas na vida, porque não aparecer com mais freqüência por aqui?

Andei sumida porque depois do aniversário, a Laura gripou. E foi um resfriado barra pesada. Ficamos com medo de evoluir para pneumonia, pois tinha secreção no pulmão. Ai, quando estava sarando da gripe, o ouvido inflamou novamente. Assim, foram quase 3 semanas. Nem viajamos na semana santa por conta disso.
Hoje ela está resfriada. Mas nem se compara. Esta super bem. Eu estou muito pior que ela. Mas não tem problema. O que importa é ela estar bem.

Tenho tantas coisas para comentar... mas vamos devagar, senão ficará um post gigante que cansará muito meus 8 seguidores....

sábado, 26 de março de 2011

Laura - 1 ano

Filha,
Você fez 1 ano no último dia 21. Foi um ano de muita novidade, mudança, aprendizado, cansaço... Mas um ano da mais extrema e pura alegria. A gente não consegue entender o quanto é gratificante ser mãe até ser mãe. Basta um sorriso, um carinho, uma descoberta nova que toda a dificuldade fica pequeninha e fácil de esquecer.
Seu pai e eu sonhamos e desejamos muito você, mas nem de longe imaginamos uma filha tão bacana como você veio para nós. Você é muito mais do que sonhamos. Com certeza é a representação mais certa do nosso amor.
Mamãe ama muito você.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Uma cabeça pensante de 5 anos

Minha irmã tem um sobrinho torto de 5 anos. Ele é filho da sócia dela. Como elas se conhecessem desde que ele nasceu minha irmã é “Titia” dele. Ontem, ele ficou com minha irmã na festa de aniversário da Laura, depois que os pais foram embora. Quando minha irmão foi embora, ela deu carona para meu sogro e o Gabriel (sobrinho torto)estava com eles no carro.

Informação importante: O Gabriel perdeu o avô no fim do ano passado.

Após deixarem meu sogro no hotel, eles desenvolveram o seguinte diálogo:

Gabriel: Quem é esse senhor?
Viviane: É o avô a Laura. O vovô Maurício.
G: Só conheço um avô da Laura.
V: Não, você conhece o outro, o vovô Luiz, pai da Titia.
G: Ah é! Só conheço os avôs da Laura.
V: Não Gabriel, você conhece a vovó Irene, mãe da Titia.
G: É mesmo. E a outra avó da Laura?
V: É a vovó Ângela. Você não a conhece porque ela mora no céu.
G: (1 minuto de pensamento...........................................) Então ela deve namorar o vovô Mário, pois os dois são avós e moram no céu.

Detalhe, ele está na fase de achar que todo mundo tem que namorar. Está atormentando a avó dele para arrumar um namorado.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Conquistas

A Laura fará 1 ano no próximo dia 21 com grandes conquistas:

• Fala diversas palavras.
• Anda, apoiada, mas anda.
• Come comida sem ser processada ou amassada.
• Entende muita coisa (às vezes ela se faz de boba).

Quando está tomando banho, é só falar para ela lavar a cabeça que ela leva as mãozinhas na e esfrega a cabeça. Mostramos um frasco de álcool em gel para ela e perguntamos com funciona, ela aberta o frasco e esfrega as mãozinhas. Já entendeu que o bico é só para dormir. Assim que ela acorda, ela joga o bico no berço.

Outra noite, depois que ela dormiu, eu coloquei-a no berço. Ela acordou e ficou de pé na sequência. Tirou o bico da boca e jogou no berço com quem diz: “Não vou dormir não Mamãe”. Peguei o bico e dei novamente para ela. Ela jogou o bico no berço. O pior disso tudo é ter que segurar a risada. Por fim, ficamos um bom tempo sentadas na poltrona do quarto dela, até ela dormir.

Ontem minha mãe estava enrolando brigadeiro para a festinha na escola. Como toda avó que se preze, ela deu um brigadeiro para a Laura, mesmo contra minha vontade. A Laura pegou a bolinha, trocou de mão, amassou, esfregou na mão e levou à boca. Depois que ela sentiu o gosto, ela passou a lamber a mão. Acho que ela se arrependeu de ter espalhado o doce .

terça-feira, 15 de março de 2011

Ajuda nunca é demais

Outro dia estava conversando com uma amiga e ela me contava que vai a um casamento no próximo sábado e que vai levar a filha de 1 ano e 10 meses junto. Perguntei a ela por que não deixava a menina com alguém (avós, tios...), pois, em minha opinião, esse tipo de festa é muito sofrida para crianças na idade das nossas e com isso fica sofrido para nós também. Ela falou que não gosta de deixar com ninguém porque sabe que a pessoa (avós, tios...), mesmo com as melhores intenções, fará algo que irá quebrar a rotina da menina.

Eu também pensava assim. Sempre tive muita resistência em deixar a Laura com alguém. Nas poucas vezes que deixei, eu fiquei chateada quando descobria que as coisas não haviam sido feitas da forma como eu faria e recomendei que fossem feitas. Mas com o tempo, eu percebi que ficar chateada era insignificante perto do benefício que a ajuda das pessoas nos cercam traz. Entendi que precisamos de ajuda sim, quanto mais, melhor. A quebra de rotina é pontual e a satisfação é eterna. Não tenham dúvida, se estamos bem, nossos filhos estão bem. Se estamos mal, nossos filhos estão mal.

Hoje deixo a Laura aos cuidados da minha mãe, irmã ou empregada sem sentimento de culpa ou preocupação sobre quebra de rotina. No dia seguinte tudo volta ao normal.

segunda-feira, 14 de março de 2011

“Ah, se os pais soubessem...”

Copiei o título este de um post que do blog da clinica (www.clinicamonpetit.com.br) onde trabalha o pediatra que esta atendendo a Laura, o Dr. Magno. Depois do parto que passamos no final do ano, decidimos mudar de pediatra e como gostamos do Dr. Magno resolvemos tentar com ele. Porém o atendimento na clinica é apenas particular. No inicio fomos um pouco resistentes, pois temos dois planos de saúde e ainda pagar consulta particular, achamos que era demais. Mas pensamos, conversamos , lemos o post do Dr. Magno e decidimos fazer um teste.

Ah se eu pudesse voltar no tempo... Sim, a gente acaba gastando com consultas particulares, mesmo tento dois planos de saúde, mas o atendimento, a acompanhamento, o cuidado são totalmente diferentes e muito melhores. Esse atendimento que estamos recebendo vale cada centavo que pagamos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vocabulário – Por Laura

A – água.
Nãna – uma das berçaristas que cuida de mim. Chamo-a principalmente na hora do almoço.
Au – tchau.
Bou (com as mãozinhas viradas para cima) – acabou.
Manmanman (com voz de choro) – Mamãe.
Papa – Papai ou comida.
Nenenen – eu.
Laula – meu nome.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

“Laula”

Domingo à tarde! Papai, Mamãe e Laura brincam na varanda. Papai e Mamãe tentam ensinar Laura a brincar com as argolas:

Papai: Laura, veja, Papai coloca a argola dele.
Mamãe: Agora é a vez da Mamãe colocar a argola.
Papai e Mamãe: Agora é a vez da Laura.
Laura: da Laula.

A ambiguidade de ser mãe

Em duas ocasiões distintas a Laura não quis comer. A primeira foi quando viajamos para o batizado dela e a segunda foi no fim do ano, quando ficou doentinha. Até hoje não sei o porquê dela não querer comer durante a viagem. Não sei se tinha algo incomodando ou se era apenas quebra na rotina. No final do ano, mesmo depois que ela melhorou, a alimentação demorou um pouco para engrenar. Fiquei super preocupada nas duas vezes, pensando: Meu Deus, será que essa menina não vai comer mais? Mas o tempo passou e ela voltou a comer.

Agora tenho outra preocupação: ela está comendo demais. O prato dela do almoço é impressionante. Biscoito de maisena, enquanto der ela come. Leite, não sobra nem a espuminha para contar estória. E a barriguinha está que aumenta. Minha irmã disse que todo bebê é barrigudinho. Quero muito acreditar nisso.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Calor, cansaço e um danonão

Ontem fez muito calor aqui. Quando peguei a Laura no berçário, me falaram que ela não jantou bem e que não tinha dormido à tarde. Estava incomodada com o calor.

Decidi ir ao shopping com ela para aproveitar o ar-condicionado e distraí-la até a hora de dormir.

Chegamos, bebê no carrinho e lá vamos nós bater perna. Ela estava adorando o movimento e eu pensando: “aqui está mais quente que lá fora”. Não sei porque, mas estava.

Resolvi entrar no supermercado e comprar um danoninho. Mas como ela não havia jantado direito decidi por uma danonão. Quando ela viu esse danonão na minha mão, colocou a boca no mundo. De nada adiantou explicar que era para ela e ela já ia comer. Tive que pegar no colo e ir para o caixa. Mesmo assim, teve direito a muitas resmungadas.

Saimos do supermercado, sentei em um banco e dei o danonão. Quando acabou foi um Deus nos acuda. Chororô mais uma vez. Por fim distraiu com um brinquedo e eu pude lanchar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Amamentação

Desde o inicio do blog eu queria escrever sobre amamentação, mas sempre fiquei com receio de ser mal interpretada. Então, antes de desenvolver o pensamento, gostaria de deixar claro que NÃO sou contra amamentação e que tenho conhecimento de todos os benefícios (nutricionais e psicológicos) que a amamentação trás para o bebê.
Eu não gostei de amamentar. Principalmente por não saber o quanto a Laura estava ingerindo de leite. Mas eu tenho a consciência tranqüila de que eu fiz tudo que estava ao meu alcance para amamentá-la o máximo possível: tomei muito liquido, água inglesa, água quente no seio e deixar ela mamar, mamar, mamar...
Porém, do terceiro para o quarto mês ela não engordou nada. E não teve nenhuma doença. Então a pediatra concluiu que o leite estava pouco e que seria necessário complementar. Eu oferecia o peito primeiro e deixava ela mamar até não querer mais. Enquanto os bebês da idade dela mamavam durante uma média de 10 minutos, a Laura mamava por 30 a 40 minutos. Quando ela largava o peito, eu oferecia mamadeira. Na primeira mamada, ela não aceitava (peito cheio), mas ao longo do dia ela aceitava e aumentava a quantidade na medida em que o dia ia acabando. Mas o leite continuou diminuindo e, conseqüentemente, ela não quis mais o peito. Então passou a tomar leite artificial todo o tempo.
Até pensei em tentar a relactação, mas eu voltei a trabalhar e conclui que não seria em sucedida.
Sempre me disseram que para produzir mais leite, o principal de amamentar. Quanto mais o bebê mamar, mais leite você produzirá. Porém, como explicar o meu caso? No mês que a Laura não engordou, a alimentação dela foi 95% no peito (5% de LA quando eu eventualmente saia). E não estou sozinha nessa, conheço várias estórias de mamães que mesmo deixando o bebê mamar muito o leite sumiu. Será genética?
Por outro lado, a Lorena, uma de minhas seguidoras aqui no blog, mamãe da Isabela e minha colega de trabalho ainda produz bastante leite. Outro dia ela almoçou rapidinho e foi em casa para tirar leite, pois o peito estava doendo. Ela já voltou a trabalhar há 4 meses e hoje amamenta a Isabela 2 vezes por dia. Ela me disse que a produção caiu, mas ainda tem leite que satisfaz a Bela. E nesse caso, qual a explicação?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vida de nenê é díficil!

A frase título deste post é repetida por minha mãe, enquanto ela engatinha atrás da Laura. A Laura adora. Ela sai engatinhando e minha mãe atrás dizendo: "Vovó vai pegar! Vovó vai pegar!" Então a Laura dispara. Às vezes para e dá uma olhadinha para trás, para ver se a Vovó continua vindo. E lá vem a Vovó, falando também: "Ai, ai, ai! Vida de nenê é difícil, né filhinha!!!"

E pensando bem, ela tem uma razão.

Assistindo o vídeo do nascimento da Laura, vi que nascer deve ser um dos maiores traumas pelos quais passamos. Imagina a situação: Você está quentinha, confortável, com comida à vontade, no escurinho. De repente te puxam, enfiam um treco na sua boca, esfregam um monte de pano e colocam na balança. Ai tem uma trégua, que é o colocar no colo da mamãe. Depois te enfiam embaixo d´água, continuam te esfregando. Enfiam uma roupa em você e colocam em um bercinho. Só então que te levam para a mamãe.

E dá lhe dificuldades na sequência: aprender a mamar, cólicas, pediatra, vacinas, dentes, sustos, aprender a comer, refluxo, cair tentando engatinhar ou andar, aprender a dormir, chorar e ninguém entender o porquê... Fiquem à vontade para completar a lista.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Diazinho preguiça...

Marido viajou. O avô dele faleceu nessa madrugada. Achamos melhor ele ir sozinho, pois é uma viaje puxada e a Laura se recuperou há duas semanas. Mamãe, depois de 1 mês aqui, foi embora também. Ficamos eu e a Laura.

As 15:30hs deitamos na minha cama e dormimos juntas. Começou a chover. Em torno das 16 horas teve muitos trovões. Tadinha da boneca, acordou e ficou com medo do barulho. Ele grudou em mim e a cada trovão ela subia um pouco mais em cima de mim. Abracei ela e ficamos ali, cochilando. Depois que passou o barulho, ela mesma se encarregou de virar para o lado, escorregar e voltar para o lugar dela. Dormimos até quase as 17:30 hs.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

E na mesa havia um bombom

Ontem recebemos a visita de uma prima. Estávamos sentados à mesa conversando e lanchando. Havia uma vasilha com alguns bombons. Laura começou a brincar com os bombons. Então ela fica quietinha. Depois de uns instantes, olho para ela e ela suga com toda a força um saquinho com o bombom. Notei que o bombom estava meio deformado.

Não é que a danadinha tanto fez que conseguiu fazer um buraquinho na embalagem e estava sugando o bombom. Ela comeu um bom pedacinho. Quando tiramos, a boca dela estava até lambuzada de chocolate. Delícia da mamãe.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Coisas de Avós

Uma cena vale mais que qualquer palavra.

A única certeza é o imprevisto

Ano novo, vida nova. É clichê, mas adoro pensar que podemos recomeçar no ano novo. E lógico que todo ano novo tem uma lista de promessas, objetivos...

• Emagrecer 10 kg
• Voltar a correr.
• Voltar a estudar inglês.
• Diminuir minhas expectativas sobre tudo.
• Voltar a juntar dinheiro.
• Não me atrasar para chegar ao trabalho.

Assim, para sentir que estou cumprindo minhas promessas, hoje, primeiro dia útil do ano, decidi que ia chegar pontualmente as 07:30 hs no escritório. Preparei bolsa, roupa e sapatos ontem. Despertador programado e conferido.

06:00. Toca o despertador. Espreguiço e levanto. Laura dá uma resmungada. Vou dar uma olhada. Ela continua dormindo. Porém o quarto dela está um cheiro horrível. Ela fez o número 2. Penso: trocar a fralda ou deixar dormir. Não consigo deixar ela suja. Troco a fralda. Ela reclama até, pois não queria acordar. Nesse meio tempo a barriga dela ronca. Preparo a mamadeira e chamo minha mãe para ficar com ela. E quem disse que a boneca quer largar a mamãe! Dá lhe chororô!. Por fim, resolvo fazer ouvidos moucos e deixar minha mãe com ela. Tomo banho, tomo café e saio. Horário de chegada: 07:50 hs. Até que foi razoável.