terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Como a gente vira mãe

O título deste post é a manchete da revista Crescer deste mês. Não li a reportagem mas fiquei pensando quando me tornei mãe... Foi quando recebi meu positivo? Ou será que foi quando a Laura nasceu? Acho que não foi tão pontual.

Durante a gravidez notei uma grande alteração nas minhas preocupações e expectativas. Desde que ela nasceu, o meu amor e preocupação com ela só tem aumentado. Apesar da dedicação necessária, é extremamente gratificante e prazeroso cuidar dela. Cada vez mais eu estou apaixonada pela minha boneca. Assim, acho que eu tenho me tornado mãe no dia a dia, desde que recebi o positivo, em cada sorriso, em cada aprendizado, ... , em cada minuto da vida da Laura.

Tudo ao Mesmo Tempo Agora

Fim de ano já é corrido por natureza. Agora imaginem um fim de ano com um bebezinho que insiste em ficar doente. Tadinha da minha boneca!

Recapitulando: Tudo começou com uma pequena inflamação do ouvido que não foi resolvida com o tratamento com antiinflamatório e evoluiu para uma infecção. Segue o tratamento com antibiótico que não surge efeito e coincide com o aparecimento de uma conjuntivite. Troca o antibiótico e inicia o tratamento para a conjuntivite.

Caminhando para o fim do antibiótico, a reação dela estava ótima. Mas a Mamãe... Peguei a conjuntivite e uma baita faringite. E a Bebezinha... Eis que à noite surge uma febre do nada, um baita número 2 de madrugada e vômito ao amanhecer. Depois de duas idas, no mesmo dia, ao pronto socorro e vários telefones para a pediatra dela, a conclusão foi virose. Nem vou gastar tempo falando o quanto me irrita um diagnóstico chamado virose.

Devido à conjuntivite, estou afastada do trabalho por uma semana. Planejei descansar um pouco, aproveitando a presença da minha mãe aqui, mas a Laura está muito dengosa, quase não está comendo é só quer ficar comigo e com o Rapha. Como ele está trabalhando, durante o dia resta apenas o meu colo. Eu também quero ficar com ela o tempo todo.

Hoje ela está melhor, a freqüência da diarréia está menor, a febre está mais baixa, mas ainda está abatidinha.

Eu estou massacrada. O cansaço e a frustração de ver minha filhinha sofrendo e não poder fazer nada estão acabando comigo.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Natal, tempo de paz, de luz, de alegria e gratas recordações.
Tempo em que relembramos nossa infância repleta de fantasias, expectativas impregnadas de amor e saudades.
Tempo em que revivemos o carinho de nossos pais, o aconchego da família e todas as pessoas queridas que marcaram positivamente nossas vidas.
Feliz Natal!
Mariana, Raphaël e Laura

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Além da culpa

A Laura piorou. Ontem à tarde ela estava bem enjoadinha e pegando muito no ouvidinho. De madruga, ela começou a resmungar muito. Estava com febre. Tadinha! Dei o antitérmico e depois de quase uma hora ela começou a melhorar, ficou tranqüila e dormiu bem.
Por que nossos bebezinhos ficam doentes? Se eu pudesse passar todas essas sigziras para mim eu passava. Esse impotência está me deixando deprimida, além de culpada, claro. Fico triste por pensar que minha bebezinha está sofrendo e eu não consigo acabar com seu sofrimento. Ela é tão boazinha, me olha com uma carinha tão de “precisa me amar”. E eu amo tanto, mas não consigo ajudá-la.
Realmente ser mãe é padecer no paraíso. É delicioso, mas tem os momentos que é muito sofrido também. Esse é um ponto que me desmotiva a ter outro filho. Não o trabalho, mas sim as doenças. É muito frustrante ver o bebê doentinho e não ter o controle da situação.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Colocando em prática

Li no blog da minha amiga Isa, De mala, bebê e cuia, como fazer o seu bebê dormir bem durante o dia. Resolvi colocar em prática:
Combinamos com um grupo de colegas de trabalho do Rapha de nos encontrarmos para ir em comboio para a festa de fim de ano da equipe deles. Pelo Horario, daria tudo certo: A Laura almoça as 11 e o horário do encontro era 12:30 hs.
Estava dando tudo certo, porém a soneca da manhã se estendeu, estendeu e estendeu. A sapequinha acordou às 12 horas e o almoço acabou somente às 13 horas. Assim, perdemos o comboio.

Culpa

Como bem disse uma das minhas amigas do MAFEMA2010, mãe é culpada por natureza.
Estou me sentindo super culpada. A Laura está com otite e conjuntivite. Além disso, ela engordou apenas 100g no último mês. O que eu fiz de errado?
Lavo a cabeça dela como muito cuidado para não cair água no ouvido. Dou a mamadeira para ela praticamente sentada. Dou todas as refeições e ela come bem. E agora a conjuntivite.
O pior de tudo é ver a bonequinha doente e não poder curá-la. E ela não reclama de nada. Sempre com a carinha boa, sorrindo... Que a vê nem acredita que está doentinha.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

O meu certo para a escolha de Berçário

Fiquei um pouco ausente, pois as coisas apertaram muito no trabalho e não consegui nem parar na hora do almoço para escrever um pouco.
Na última segunda feira eu e o marido fomos a um jantar. Encontramos com alguns amigos, todos com filhos. Então começou uma conversa sobre o que fazer com os bebês quando a mamãe volta a trabalhar.
Eu só escutei, pois, em minha opinião, esse assunto é que nem futebol, religião e política: não se deve discutir porque não existe certo, mas existe um certo para cada pessoa.
No meu caso, o certo foi deixar a Laura no berçário. Eu e o Rapha ponderamos os prós e os contras das duas opções que tínhamos (berçário e casa com babá/empregada), pois acho que não existe solução perfeita (se alguém souber, me conta!). O que nos levou a optar pelo berçário foi:
·         Assistência: em uma emergência, no berçário ela será socorrida mais rapidamente do que com empregada em casa.
·         Custo-benefício: no berçário que escolhemos, as cuidadoras tem curso de magistério. Contratar uma babá com essa formação seria muito mais caro.
·         Não fazer da empregada babá: era uma opção barata, mas acho que uma empregada que também é babá não faz nenhuma das funções direito. Além disso, as crianças se espelham nos adultos que estão próximos. Morro de medo de chegar em casa e a Laura me falar que teve muita “dificulidade” no para-casa ou que comeu um “chacolate”.
·         Sociedade: como a Laura ainda é filha única (e, de acordo com minha atual animação para outro bebê, continuará sendo), ir para o berçário proporciona a ela uma convivência com outras crianças. Isso trás vários benefícios, dentre os quais destaco o de aprender a dividir (desde os brinquedos até a atenção das Tias). Muitas pessoas  falam que o bebê fica mais doente devido a esse convivência com outros bebês. Pode até ser, mas eles ficarão doentes de qualquer forma, se for bebezinho ou já grandinho para o berçário ou escola. Conheço estórias de todos os tipos: bebês de berçário que ficam doentes o tempo todo, bebês de berçários que não ficam doentes, bebês que ficam em casa que ficam sempre doentes e bebês que ficam em casa e não ficam doentes. Assim, no meu ponto de vista, não acredito que ir para o berçário é o principal motivo de o bebê ficar doente.
·         Disponibilidade: Faça chuva, faça sol o berçário está lá. Não atrasa para chegar e não tem filhos doentes, consulta médica, parente que morreu,... Ou qualquer outra coisa que justifique um atraso no horário de chegada ou uma falta.
·         Segurança: Especificamente nesse berçário, acho muito difícil alguém fazer alguma maldade, pois são duas cuidadoras e várias funcionárias (pois tem é uma escola até o 1º ano). E o berçário não é isolado. Assim, sempre tem movimento. E em casa seriam somente a Laura e a cuidadora.
Mas gente, como eu disse antes, essas são as nossas (minhas e do Rapha) razões. Cada família sabe muito bem “onde o calo aperta”.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Amigas MAFEMA

Amigas MAFEMA
Hoje é um dia muito especial para mim e todas as outras mamães do tópico “Bate Papo das Mamães de Fevereiro e Março 2010”, pois é a inauguração do nosso clube, Amigas MAFEMA,  no e-familynet.  Eu queria dedicar este post às minhas grandes amigas do tópico.
Meninas,
Lembro exatamente o que fiz no meu primeiro acesso ao e-family depois que recebi meu positivo: Fui ao tópico das treinantes, informei meu positivo, despedi e entrei no fórum da gravidez. No meio de tantos tópicos, escolhi o Bate Papo, que nessa época, ainda era só das mamães de março de 2010. Depois que alguns bebês apressadinhos resolveram aparecer antes, foi acrescentado fevereiro também.
Meu dia não é completo se eu não der uma passadinha no tópico para, pelo menos, ler um pouco. Houve momentos (quando estava no olho do furacão RN Laura) que pensei em desistir de acompanhar, mas isso foi impossível, pois não é fácil desistir das amigas.
Pois é isso que vocês são: minhas amigas. Amigas de todas as horas, com quem compartilho as alegrias, tristezas, conquistas, frustrações,... o dia a dia, não só da minha vida de mamãe, mas da minha vida. Sei que posso contar com vocês mais do que com amigos não virtuais.
Algumas pessoas podem nos achar loucas, afinal, somos um grupo de mais de 40 mulheres que não se conhecem. Mas nos conhecemos sim, afinal, conversamos todos os dias nos últimos 17 meses.
Meninas faladeiras, amo vocês.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Segunda-Feira Agitada

Ontem a Laura parecia que tinha tomado glicose na veia, de tão agitada que estava. Quase não dormiu durante o dia: duas sonecas de meia hora cada, uma de manhã e uma à tarde. As berçaristas falaram que ela não quis saber de colo, cadeirinha e afins. Só de ficar no chão, engatinhado para todos os lados.
Chegamos em casa e ela comeu uma banana e tomou 100 ml de suco. Fomos brincar no quarto.  Ela ia de um lado para outro, tirou os sapatos do armário, colocou um na boca e ficou engatinhando por todos os lados, que nem um cachorro. Achei fantástica a hora que ela brincou de “cadê o bebê, achou” sozinha no espelho. Ela esticava a cabecinha, olha a imagem no espelho, sorria e escondia a cabeça. Coisa linda da mamãe.
Depois que o Papai chegou, ela tentou passar por cima das pernas dele, desequilibrou, caiu de queixo no chão. Chorou, chorou. Os dentinhos de baixo bateram na gengiva e machucou. Mas cinco minutos depois ela já estava de volta à ativa. Dei banho e preparei a mamadeira. Ela mamou tudo em menos de cinco minutos e continuo com os olhos arregalados. Fiz mais 90 ml. Mamou tudo e nada de dormir. Eu a deitava no meu peito e ela levantava a cabeça com a cara de “vão brincar mamãe”.
Coloquei no berço e cinco minutos depois ela estava de pé no berço. Por fim, deitei com ela na minha cama. Ela brincou, brincou. Eu cochilei, cochilei. Foi dormir às 21:15 hs.
Em tempo, normalmente as 20 horas ela já está dormindo.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vale Tudo!!!

Por algum motivo a Laura me enrola para comer. A notícia que sempre recebo do berçário é que ela não dá nenhum trabalho para comer, mas comigo é uma luta. Ela começa a reclamar logo que a coloco na cadeira e reclama até o fim da comida ou quando me canso (pois leva um longo tempo) e decido que a refeição acabou.
No último sábado, ela encrencou. Fechou a boca na hora do jantar e não abriu por nada. Eu já estava irritada, pois o almoço tinha sido difícil, e isso só piorou minha irritação. O Rapha tentou, sem sucesso. Então desistimos. Ela foi para a sala e colocamos o DVD da Galinha Pintadinha. Ela parou a brincadeira e começou a assistir. O pescoço estava tão inclinado que fiquei com receio dela ter um torcicolo. Pensei: Vamos aproveitar que ela está distraída e tentar dar a papinha novamente. Trouxe a papinha, o Rapha recomeçou e ela aceitou. Nesse momento o telefone tocou e fiquei alguns minutos conversando com minha mãe. Quando olhei de volta, o Rapha pegava a papinha na colher, a Laura abria mais ou menos a boca, ele raspava a colher nos dois dentinhos dela (para  a papinha desgrudar da colher). A comida que ficava para fora da boca, ele empurrava com os dedos. Ri tanto, que não consegui nem brigar com ele. Pena que eu estava sem a câmera fotográfica neste momento.
Resultado geral: comeu 2/3 da papinha, 1/3 ficou no chão.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Paciência é uma Virtude

Nunca fui uma pessoa muito paciente, pelo contrário, sou a ansiedade em pessoa. Só perco para meu marido que é mega ansioso. Mas depois de nove meses de gestação, onde não tive alternativa, a não ser esperar, me tornei uma pessoa paciente. A falta de tempo também tem me ajudado a ser paciente. Às vezes me pego pensando: vou decidir isso depois, pois não terei como fazer agora.
Observando minha boneca conclui que paciência é algo que ela terá muita dificuldade de entender e principalmente de aplicar. Ela não tem paciência de esperar por nada, nem um minutinho. Se estou preparando a mamadeira, ela já coloca a boca no mundo. Quando está no carrinho ou bebe conforto e quer sair, não consegue esperar eu soltar o sinto de segurança. Outro dia, encontrei com a diretora da escola dela. Ela me disse que a Laura grita tanto na hora do almoço que ela já foi várias vezes ver o que estava acontecendo. Ela estava gritando porque as berçaristas estavam preparando a comida e ela não queria esperar.
Por outro lado reclamar, chorar e gritar é a única forma que ela tem de se comunicar. Ela está dizendo: Estou com fome. Estou desconfortável.
Já que paciência não é o forte dela, terá que ser o meu. Que bom que aprendi a usá-la.
Em tempo: a Laura continua com preguiça de engatinhar em casa.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Edição Extraordinária

Essa edição é para registrar dois acontecimentos na vidinha da minha pequena:
Ontem ele disse tchau e acenou com a mãozinha para mim na hora que a deixei no berçário. Não foi bem um tchau, foi um au, mas teve o aceno.
Também ontem ela começou a engatinhar. As meninas do berçários falaram que ela engatinhou por todos os lados. Mas lá em casa ela ficou com preguiça, pois dava uma arrastadinha e sentava.

Um dos Grandes (de Vários) Dilemas

Hoje eu tinha pensado em falar de paciência, outra das lições que aprendi. Mas resolvi pegar carona em um pedaço do comentário que minha amiga Andréa fez no post de ontem (Normalidade) e falar sobre a opção de dupla jornada (mãe e profissional).
Acho que minha jornada é um pouco maior, talvez quíntupla ou mais... Afinal, hoje, além de mãe e profissional, sou também esposa, dona de casa e mulher. Em certos momentos, até marido também, pois lá em casa quem abastece (inclusive o carro dele) e leva o carro para oficina sou eu. Não é Rapha?
Voltando ao que interessa... Quando sai de licença maternidade, imaginei que seriam férias de 5 meses (4 da licença e 1 de férias). Fiquei até com receio de ficar muito à toa, pois o que eu iria fazer? Afinal cuidar de um recém nascido não dá trabalho algum! Doce engano.
Logo de inicio, percebi o quão trabalhosa é essa nova fase da vida. Deliciosa sim, mas muito cansativa. Minha amiga Fernanda comentou em um dos seus posts no fórum que assinou uma série de revistas para ler no período da licença e hoje elas se acumulam em sua casa. Eu fiz planos de ler vários livros e ver muitos filmes. Mal mal terminei de ler o “Segredo de uma Encantadora de Bebês” e não assisti nenhum filme. Eu quase não saia de casa, só sabia conversar de fralda, cocô, leite, refluxo, empregada,... Se eu estava me achando chata, imagino o que o Rapha estava achando. E no fim, aminha frustração era descontada no meu relacionamento com a Laura. Em várias ocasiões eu não tinha vontade de brincar e dar atenção. Ficava ali, do lado dela, resolvendo suas necessidades, esperando o tempo passar.
Mesmo assim, voltar a trabalhar foi muito difícil, pois é no inicio da fase de maior interação do bebê com o mundo que temos que deixá-los. Mas acho que foi melhor, pois sinto que estou sendo útil para a sociedade e batalhando para dar a minha filha uma vida melhor. Isso se reflete diretamente no meu relacionamento com ela. Apesar da redução no tempo que temos juntas, ele é super bem aproveitado com brincadeiras, carinhos,... Do momento que chego em casa até o momento que ela dorme, minha dedicação é exclusiva a ela.
Não tenho a intenção de dizer que o certo é voltar a trabalhar. Longe de mim isso. Cada mamãe sabe seus problemas e deve definir o que é certo para ela e seu bebê. Para mim, o certo foi voltar a trabalhar.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Normalidade?

Fazem 8 meses que a Laura nasceu e a minha vida ainda não voltou à normalidade. Não consigo fazer unha toda semana, igual eu fazia. Não consigo fazer ginástica. Não consigo dormir às 22 horas. Não consigo cozinhar aos fins de semana.
O engraçado é que, no início, eu achava mais fácil sair e deixá-la em casa aos cuidados do marido ou da secretária do lar. Depois que voltei a trabalhar, tornou-se muito angustiante sair e deixá-la para trás. Durante a semana, quando a deixo no berçário não sofro da forma que sofro ao ter que deixá-la nos fins de semana, mesmo que por meia hora.
Estou tentando entender o porquê desta angustia e acho que é devido ao pouco tempo que passo com ela, assim quero aproveitar todos os segundos. Mas sei que é muito importante que eu faça algumas coisas para mim também, pois se eu estiver satisfeita, isso se reflete no meu relacionamento com ela.
Por outro lado, será que não estou errada em esperar uma normalidade que pode não existir mais?Difícil resposta. Quem se arrisca a responder?

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Imprevisibilidade

Falando um pouco mais das lições que aprendi com a maternidade, a imprevisibilidade é uma delas. É impossível prever e se preparar para alguma situação ou evento, por mais que você tente, pois em um piscar de olhos tudo muda.
No último dia 15 de novembro foi o batizado da Laura. Eu e o Rapha fizemos uma promessa de batizá-la na Basílica de Nossa Senhora Aparecida em Aparecida. Assim, nosso comboio (formado por meus pais, irmãos, sogro e nós) se dirigiu para Campos do Jordão no dia 13. Ficamos hospedados em Campos, cerca de 70 km de Aparecida. No dia 15, acordamos super cedo para descer a serra para Aparecida. Tudo foi arrumado antes, nada ficou para trás. Fomos em silêncio durante todo o trajeto para a Laura dormir e ficar bem disposta durante o batizado. Chegamos a Aparecida no horário previsto, troquei a roupa dela bem perto do inicio, para evitar qualquer acidente e dei a mamadeira final faltando 10 minutos para começar. Tudo certo, cerquei todas as variáveis e não tinha porque ela reclamar ou ficar desconfortável.
Tivemos sorte, pois só tinha a Laura e outro bebê para serem batizados. O outro bebê dormiu a cerimônia inteira. Passados 20 minutos do inicio Laura abre a boca a chorar. Coloca bico, balança, anda de um lado para outro, colo do pai, mamadeira,... E nada sossega a menina. Então sinto um cheiro não muito agradável vindo da fralda dela. Perguntei ao marido: Você está sentindo? Resposta: Sim. Perguntei à minha irmã: Você está sentindo? Resposta: Até o padre está sentindo. E a Laura não parava de chorar.
Esse chororô foi ótimo para minha irmã, pois a Laura já estava chorando quando ela a pegou para o ritual da água. Ninguém pode falar que ela chorou no colo da madrinha. No momento da consagração a Nossa Senhora, minha mãe foi a madrinha. Quando acabou e peguei a Laura no colo, minha mãe cheirou o braço e disse: Meu braço ficou fedendo.
Fomos direto para o fraldário resolver esse pequeno probleminha.
Mesmo com tudo isso, com um bebê, a melhor alternativa é planejar tudo. Pois quando é planejado pode acontecer uma reviravolta e algo sair do controle, imagina sem planejamento.

domingo, 21 de novembro de 2010

O Início!

Quando estava tentando engravidar, pensei em começar um blog, mas deixei para lá. Quando engravidei, achei que era o momento de começar o blog, mas estava tão envolvida em arrumar o enxoval da minha boneca, que achei melhor deixar para depois, afinal, eu estava muito ocupada. Já faz algum tempo que a vontade de fazer um blog voltou e hoje resolvi colocar em prática.

Aprendi muitas e grandes lições com a maternidade (que ao longo dos posts comentarei) e uma delas é: quanto mais coisas temos para fazer, mais queremos fazer. Aqui estou eu, mãe, esposa, dona de casa, funcionária de uma multinacional e mulher, acrescentando mais uma atividade na minha lista infindável de atividades: escrever o blog Aventuras de uma Mamãe de Primeira Viagem.

E que aventura!!! Todo dia é um dia diferente. Aprendo mais do que ensino. E o tempo vai passando... Hoje fazem 8 meses que minha vida virou de pernas para o ar, mas foi, e é, a bagunça mais deliciosa que já vivi.

O objetivo de escrever esse blog é dividir o dia a dia, compartilhar experiências. Outra grande lição que aprendi com a maternidade é que a teoria e o aconselhamento dos pediatras são muito bons, mas compartilhar experiências com pessoas que já viveram ou estão vivendo a mesma situação é fundamental. Agradeço as minhas queridas amigas do tópico “BATE PAPO DAS MAMÃES DE FEVEREIRO E MARÇO DE 2010” do e-familynet (http://www.efamilynet.com/) que me dão o privilégio de conversar e aprender com elas todos os dias, desde o 1º trimestre de gravidez. Meninas faladeiras, amo vocês.

Quero agradecer também ao meu amado Rapha, sem o seu apoio (técnico e motivacional), esse blog não seria possível.

Espero ajudar as mamães com as minhas estórias e espero que vocês se divirtam também, tanto quanto eu me divirto, todos os dias, me aventurando a ser a mamãe da pequena Laura, a bebezinha muito fofinha que está dormindo no quarto ao lado e que deu outro sentido à minha vida. Filha, você é a razão de TUDO!!!!