sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Calor, cansaço e um danonão

Ontem fez muito calor aqui. Quando peguei a Laura no berçário, me falaram que ela não jantou bem e que não tinha dormido à tarde. Estava incomodada com o calor.

Decidi ir ao shopping com ela para aproveitar o ar-condicionado e distraí-la até a hora de dormir.

Chegamos, bebê no carrinho e lá vamos nós bater perna. Ela estava adorando o movimento e eu pensando: “aqui está mais quente que lá fora”. Não sei porque, mas estava.

Resolvi entrar no supermercado e comprar um danoninho. Mas como ela não havia jantado direito decidi por uma danonão. Quando ela viu esse danonão na minha mão, colocou a boca no mundo. De nada adiantou explicar que era para ela e ela já ia comer. Tive que pegar no colo e ir para o caixa. Mesmo assim, teve direito a muitas resmungadas.

Saimos do supermercado, sentei em um banco e dei o danonão. Quando acabou foi um Deus nos acuda. Chororô mais uma vez. Por fim distraiu com um brinquedo e eu pude lanchar.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Amamentação

Desde o inicio do blog eu queria escrever sobre amamentação, mas sempre fiquei com receio de ser mal interpretada. Então, antes de desenvolver o pensamento, gostaria de deixar claro que NÃO sou contra amamentação e que tenho conhecimento de todos os benefícios (nutricionais e psicológicos) que a amamentação trás para o bebê.
Eu não gostei de amamentar. Principalmente por não saber o quanto a Laura estava ingerindo de leite. Mas eu tenho a consciência tranqüila de que eu fiz tudo que estava ao meu alcance para amamentá-la o máximo possível: tomei muito liquido, água inglesa, água quente no seio e deixar ela mamar, mamar, mamar...
Porém, do terceiro para o quarto mês ela não engordou nada. E não teve nenhuma doença. Então a pediatra concluiu que o leite estava pouco e que seria necessário complementar. Eu oferecia o peito primeiro e deixava ela mamar até não querer mais. Enquanto os bebês da idade dela mamavam durante uma média de 10 minutos, a Laura mamava por 30 a 40 minutos. Quando ela largava o peito, eu oferecia mamadeira. Na primeira mamada, ela não aceitava (peito cheio), mas ao longo do dia ela aceitava e aumentava a quantidade na medida em que o dia ia acabando. Mas o leite continuou diminuindo e, conseqüentemente, ela não quis mais o peito. Então passou a tomar leite artificial todo o tempo.
Até pensei em tentar a relactação, mas eu voltei a trabalhar e conclui que não seria em sucedida.
Sempre me disseram que para produzir mais leite, o principal de amamentar. Quanto mais o bebê mamar, mais leite você produzirá. Porém, como explicar o meu caso? No mês que a Laura não engordou, a alimentação dela foi 95% no peito (5% de LA quando eu eventualmente saia). E não estou sozinha nessa, conheço várias estórias de mamães que mesmo deixando o bebê mamar muito o leite sumiu. Será genética?
Por outro lado, a Lorena, uma de minhas seguidoras aqui no blog, mamãe da Isabela e minha colega de trabalho ainda produz bastante leite. Outro dia ela almoçou rapidinho e foi em casa para tirar leite, pois o peito estava doendo. Ela já voltou a trabalhar há 4 meses e hoje amamenta a Isabela 2 vezes por dia. Ela me disse que a produção caiu, mas ainda tem leite que satisfaz a Bela. E nesse caso, qual a explicação?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vida de nenê é díficil!

A frase título deste post é repetida por minha mãe, enquanto ela engatinha atrás da Laura. A Laura adora. Ela sai engatinhando e minha mãe atrás dizendo: "Vovó vai pegar! Vovó vai pegar!" Então a Laura dispara. Às vezes para e dá uma olhadinha para trás, para ver se a Vovó continua vindo. E lá vem a Vovó, falando também: "Ai, ai, ai! Vida de nenê é difícil, né filhinha!!!"

E pensando bem, ela tem uma razão.

Assistindo o vídeo do nascimento da Laura, vi que nascer deve ser um dos maiores traumas pelos quais passamos. Imagina a situação: Você está quentinha, confortável, com comida à vontade, no escurinho. De repente te puxam, enfiam um treco na sua boca, esfregam um monte de pano e colocam na balança. Ai tem uma trégua, que é o colocar no colo da mamãe. Depois te enfiam embaixo d´água, continuam te esfregando. Enfiam uma roupa em você e colocam em um bercinho. Só então que te levam para a mamãe.

E dá lhe dificuldades na sequência: aprender a mamar, cólicas, pediatra, vacinas, dentes, sustos, aprender a comer, refluxo, cair tentando engatinhar ou andar, aprender a dormir, chorar e ninguém entender o porquê... Fiquem à vontade para completar a lista.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Diazinho preguiça...

Marido viajou. O avô dele faleceu nessa madrugada. Achamos melhor ele ir sozinho, pois é uma viaje puxada e a Laura se recuperou há duas semanas. Mamãe, depois de 1 mês aqui, foi embora também. Ficamos eu e a Laura.

As 15:30hs deitamos na minha cama e dormimos juntas. Começou a chover. Em torno das 16 horas teve muitos trovões. Tadinha da boneca, acordou e ficou com medo do barulho. Ele grudou em mim e a cada trovão ela subia um pouco mais em cima de mim. Abracei ela e ficamos ali, cochilando. Depois que passou o barulho, ela mesma se encarregou de virar para o lado, escorregar e voltar para o lugar dela. Dormimos até quase as 17:30 hs.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

E na mesa havia um bombom

Ontem recebemos a visita de uma prima. Estávamos sentados à mesa conversando e lanchando. Havia uma vasilha com alguns bombons. Laura começou a brincar com os bombons. Então ela fica quietinha. Depois de uns instantes, olho para ela e ela suga com toda a força um saquinho com o bombom. Notei que o bombom estava meio deformado.

Não é que a danadinha tanto fez que conseguiu fazer um buraquinho na embalagem e estava sugando o bombom. Ela comeu um bom pedacinho. Quando tiramos, a boca dela estava até lambuzada de chocolate. Delícia da mamãe.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Coisas de Avós

Uma cena vale mais que qualquer palavra.

A única certeza é o imprevisto

Ano novo, vida nova. É clichê, mas adoro pensar que podemos recomeçar no ano novo. E lógico que todo ano novo tem uma lista de promessas, objetivos...

• Emagrecer 10 kg
• Voltar a correr.
• Voltar a estudar inglês.
• Diminuir minhas expectativas sobre tudo.
• Voltar a juntar dinheiro.
• Não me atrasar para chegar ao trabalho.

Assim, para sentir que estou cumprindo minhas promessas, hoje, primeiro dia útil do ano, decidi que ia chegar pontualmente as 07:30 hs no escritório. Preparei bolsa, roupa e sapatos ontem. Despertador programado e conferido.

06:00. Toca o despertador. Espreguiço e levanto. Laura dá uma resmungada. Vou dar uma olhada. Ela continua dormindo. Porém o quarto dela está um cheiro horrível. Ela fez o número 2. Penso: trocar a fralda ou deixar dormir. Não consigo deixar ela suja. Troco a fralda. Ela reclama até, pois não queria acordar. Nesse meio tempo a barriga dela ronca. Preparo a mamadeira e chamo minha mãe para ficar com ela. E quem disse que a boneca quer largar a mamãe! Dá lhe chororô!. Por fim, resolvo fazer ouvidos moucos e deixar minha mãe com ela. Tomo banho, tomo café e saio. Horário de chegada: 07:50 hs. Até que foi razoável.