terça-feira, 15 de março de 2011

Ajuda nunca é demais

Outro dia estava conversando com uma amiga e ela me contava que vai a um casamento no próximo sábado e que vai levar a filha de 1 ano e 10 meses junto. Perguntei a ela por que não deixava a menina com alguém (avós, tios...), pois, em minha opinião, esse tipo de festa é muito sofrida para crianças na idade das nossas e com isso fica sofrido para nós também. Ela falou que não gosta de deixar com ninguém porque sabe que a pessoa (avós, tios...), mesmo com as melhores intenções, fará algo que irá quebrar a rotina da menina.

Eu também pensava assim. Sempre tive muita resistência em deixar a Laura com alguém. Nas poucas vezes que deixei, eu fiquei chateada quando descobria que as coisas não haviam sido feitas da forma como eu faria e recomendei que fossem feitas. Mas com o tempo, eu percebi que ficar chateada era insignificante perto do benefício que a ajuda das pessoas nos cercam traz. Entendi que precisamos de ajuda sim, quanto mais, melhor. A quebra de rotina é pontual e a satisfação é eterna. Não tenham dúvida, se estamos bem, nossos filhos estão bem. Se estamos mal, nossos filhos estão mal.

Hoje deixo a Laura aos cuidados da minha mãe, irmã ou empregada sem sentimento de culpa ou preocupação sobre quebra de rotina. No dia seguinte tudo volta ao normal.

2 comentários:

  1. você tem toda razão! eu ainda sou muito resistente a deixar baixinha com alguém que não seja o pai, mas preciso aprender a ceder.

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  2. Concordo em gênero, número e grau. Criar filho já eh difícil, se o fazemos c neurose a coisa fica mais difícil ainda. Tbem deixo o Rafa c a minha mãe, minha sogra, empregada e baba. E como vc disse: toda ajuda eh bem vinda, e a vida mais prazerosa. Adoro o blog. Spicy

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