Outro dia estava conversando com uma amiga e ela me contava que vai a um casamento no próximo sábado e que vai levar a filha de 1 ano e 10 meses junto. Perguntei a ela por que não deixava a menina com alguém (avós, tios...), pois, em minha opinião, esse tipo de festa é muito sofrida para crianças na idade das nossas e com isso fica sofrido para nós também. Ela falou que não gosta de deixar com ninguém porque sabe que a pessoa (avós, tios...), mesmo com as melhores intenções, fará algo que irá quebrar a rotina da menina.
Eu também pensava assim. Sempre tive muita resistência em deixar a Laura com alguém. Nas poucas vezes que deixei, eu fiquei chateada quando descobria que as coisas não haviam sido feitas da forma como eu faria e recomendei que fossem feitas. Mas com o tempo, eu percebi que ficar chateada era insignificante perto do benefício que a ajuda das pessoas nos cercam traz. Entendi que precisamos de ajuda sim, quanto mais, melhor. A quebra de rotina é pontual e a satisfação é eterna. Não tenham dúvida, se estamos bem, nossos filhos estão bem. Se estamos mal, nossos filhos estão mal.
Hoje deixo a Laura aos cuidados da minha mãe, irmã ou empregada sem sentimento de culpa ou preocupação sobre quebra de rotina. No dia seguinte tudo volta ao normal.
você tem toda razão! eu ainda sou muito resistente a deixar baixinha com alguém que não seja o pai, mas preciso aprender a ceder.
ResponderExcluirConcordo em gênero, número e grau. Criar filho já eh difícil, se o fazemos c neurose a coisa fica mais difícil ainda. Tbem deixo o Rafa c a minha mãe, minha sogra, empregada e baba. E como vc disse: toda ajuda eh bem vinda, e a vida mais prazerosa. Adoro o blog. Spicy
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